segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Para quem ama NY



Depois de mais de um ano de espera, finalmente o livro do querido Pedro Andrade, jornalista e apresentador do Manhattan Connection, será lançado essa semana.

"O melhor guia de Nova York", que possui um título ambíguo (adorei isso) é um guia que dá inúmeras dicas de gastronomia, arte, hotelaria, bares, moda etc em Nova York, uma cidade que ninguém conhece melhor que o Pedro.

Quem já conhece o site do Pedro (www.pedroandradetv.com), o aplicativo para smartphones e as dicas culturais que ele dá no Manhattan Connection, sabe que pode esperar um guia completo e cheio de dicas para todos os tipos de pessoas e "viagens".

O livro, que tem uma capa estonteante, está sendo lançado pela editora Rocco e pode ser comprado na Livraria Cultura e na Livraria Saraiva (com um bom desconto!).

Além disso, apesar de não ter uma data definida, o Pedro fará uma sessão de autógrafos para o livro em breve (estamos no aguardo de mais novidades quanto a isso).

Devo dizer que estou hiper curiosa e ansiosa para ter o guia em mão. Aliás, quem não tem vontade de viajar para NY com um guia maravilhoso desses?!


No instagram o Pedro posta fotos maravilhosas de NY, e agora de Miami também... @pedroandradetv
Siga o Pedro também no twitter: @pedroandradetv












quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dica Cultural - POST: São Paulo sob uma visão ecletica

Aqui vai a Dica Cultural de hoje, baseada no meu post São Paulo sob uma visão ecletica

Giro Cultural USP
- sábados (nem todos), gratuito
- inscrições (não muito fáceis de conseguir) e maiores informações: http://www.prceu.usp.br/programas/girocultural/visitassp.php


Museu do Ipiranga/ Museu Paulista
- de terça feira a domingo, das 9h00 às 17h00
- o ingresso custa R$6,00 (inteira)
- grátis no primeiro domingo do més  membros da comunidade USP, para menores de 6 anos e maiores de 60, membros do ICOM, pessoas com deficiência e um acompanhante, nos dias 25 de janeiro e 7 de setembro
- mais informações em http://www.mp.usp.br/index.php

Museu de Zoologia da USP

- de terça feira a domingo, das 9h00 às 17h00
- o ingresso custa R$6,00 (inteira)
- grátis no primeiro domingo do més  membros da comunidade USP, para menores de 6 anos e maiores de 60, membros do ICOM, pessoas com deficiência e um acompanhante e em outros casos especiais
- mais informações em http://www.mz.usp.br/



Aproveite suas ferias para conhecer melhor São Paulo!

São Paulo sob uma visão eclética

No último sábado, tive a oportunidade de participar do Giro Cultural - A USP e o Roteiro Modernista, idealizado pela PRECEU (Pró- Reitoria de Cultura e Extensão Universitária) da USP.

Primeiramente eu tenho que elogiar e muito a organização e o tour em si. Além do enorme conforto do ônibus [e de termos ganho um lanchinho maravilhoso], as nossas guias (Josi e Giorgia) eram muito bem preparadas, pessoas que realmente sabiam sobre o que estavam falando. Enfim, percebi que o tour foi algo muito bem idealizado e estruturado.

Bom, depois do momento "guia de viagem", vamos à arte!


Nossas guias propuseram que nós, antes de ver o resultado do modernismo na arquitetura de São Paulo, observássemos o estilo eclético presente em importantes construções da cidade, para enxergarmos contrapontos e com isso entendermos melhor algumas características da arquitetura modernista.

Portanto, nesse post, vou fazer uma espécie de introdução à arquitetura modernista por meio da arquitetura eclética para que ela seja melhor entendida. Além disso vou falar um pouco sobre cada construção que visitamos durante o Giro.


O ecleticismo foi um "estilo" muito utilizado no século XIX. A razão de eu ter colocado a palavra estilo entre aspas é que por algum tempo, os críticos não consideravam o ecleticismo como um estilo, já que ele é resultante da mistura entre os estilos renascentista, barroco e neoclássico. Entretanto, diz-se que o "método eclético baseia-se na convicção de que a beleza ou a perfeição pode ser alcançada mediante a seleção e combinação das melhores qualidades das obras de grandes mestres" (retirado do site do Itaú Cultural). 


O estilo eclético prega o uso de uma escala monumental, da simetria, além de uma grande quantidade de ornamentos.

1ª parada: Museu do Ipiranga e Jardim do Museu

Logo que passamos pelo portão para entrar no complexo que abriga o Museu Paulista (outro nome para o Museu do Ipiranga) e o jardim do museu, nossa guia pediu para que observássemos a dimensão lateral da construção. Se comparada com a grandiosa fachada da construção, a lateral realmente era pouco extensa (pelo que pesquisei na internet são 123m de comprimento por somente 16m de largura).
O museu começou a ser projetado em 1884 (62 anos depois da independência do Brasil) e serviria como um marco da independência. E é exatamente por isso que a lateral da construção não é extensa: ela não serviria como palácio, mas sim como um monumento; ela já foi construída para ter um caráter de fachada.
Algo muito interessante de se perceber na estrutura do Museu Paulista, é que ele é feito de tijolo, o que se constituiu em uma inovação muito importante na época (fim do século XIX), já que era comum o uso de taipa nas construções. A taipa é um método em que se usa madeira ou bambu gradeados para a estrutura e uma mistura de argila e cascalho para preencher os vãos livres.
Se repararmos a parte ornamental da fachada do museu, percebemos claramente a presença do estilo eclético: a fachada é muito decorada, com a presença inclusive de colunas relembrando o estilo greco-romano.
As obras do Museu Paulista foram concluídas em 1890, entretanto ele só foi inaugurado em 1890. Além de toda essa demora, o museu não teve seu projeto inicial terminado, devido a questões econômicas.
Vale ressaltar que o acervo inicial do Museu do Ipiranga era sobre História Natural, o qual mais tarde foi transferido para o Museu de Zoologia (que também fica no Alto do Ipiranga). Hoje o museu abriga um grande acervo de objetos e obras de arte que possuem relevância histórica, e principalmente aquelas relacionadas à independência do Brasil. Como exemplo temos a famosa obra de Pedro Américo, "Independência ou Morte" (aliás tem uma história muito bacana sobre ela, posso contar num outro post).

Já o jardim do museu, que diga-se de passagem é lindíssimo, foi inspirado no jardim do palácio de Versailles. Nele também é possível perceber a simetria e a grandiosidade (embora não comparável com Versailles) do estilo eclético.
O jardim possui um "eixo monumental", e o projeto inicial era que fosse possível ver, a partir da "varanda" que dá para o jardim o Teatro Municipal de São Paulo (isso seria possível, já que o bairro Alto do Ipiranga é realmente alto) - percebe-se que hoje isso é uma ilusão, já que o horizonte de São Paulo está repleto de prédios; triste realidade.
O jardim possui "caminhos certos" para trilhar, o que mostra uma visão do homem dominando a a natureza, mostrando uma influência e "contaminação" europeia no Brasil.
A cada centenário da cidade de São Paulo, o jardim foi sendo ampliado; tanto que o vão principal do jardim nã existia no projeto inicial.
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Por fim, gostaria de dizer que o museu e o jardim são administrados por órgãos diferentes: a USP administra o museu (devo dizer que me senti orgulhosa de ver a bandeira da minha universidade levantada lá) e o jardim é administrado pelo governo de São Paulo.



Tamanho da lateral do Museu
Créditos da foto: Juliana













Vista do jardim a partir da grande "varanda"
Crédito da foto: Anna Saes











Vista do museu a partir do jardim
Crédito da foto: Anna Saes












Eu no jardim com vista para o museu
Crédito da foto: Juliana











Museu Paulista e jardim vistos de cima
Crédito da foto: nossosaopaulo.com.br




2ª "parada": Monumento à Independência e Casa do Grito

 Do jardim do museu paulista é possível avistar (um tanto ao longe) o Monumento à Independência.
Foi inaugurado ainda incompleto em 1922, em comemoração ao centenário da independência do Brasil., e foi concluído quatro anos mais tarde.
O monumento foi muito criticado inicialmente, pois não continha elementos da cultura brasileira, os quais depois foram sendo incluídos gradualmente nele. Foi também adicionado um painel em alto relevo do quadro "Independência ou Morte".
No monumento, também foram colocados os restos mortais de D. Pedro I, Imperatriz Leopoldina e D. Amélia (2ª imperatriz do Brasil).

A Casa do Grito tem esse nome pois é associada ao quadro de Pedro Américo mencionado anteriormente, onde foi retratada uma casa muito semelhante a ela. Entretanto, não há provas de que as duas sejam a mesma casa, já que os registros mais velhos da Casa do Grito são datados de 1844.











Vão livre e no fim da foto, ao longe, o Monumento a Independência. 
Créditos da foto: Anna Saes




















Monumento à independência com destaque para o quadro "Independência ou morte" em alto relevo.
Créditos da foto: egemfoco.com.br



3ª "parada": Museu de Zoologia (da USP)

Bom, confesso que agora ao rever minhas anotações e fazer algumas pesquisas, fiquei um pouco confusa quanto ao estilo arquitetônico presente no Museu de Zoologia, também situado na bairro do Ipiranga e inaugurado em 1941.
Talvez pela data, acreditava que fosse modernista, mas por causa da presença de alguns ornamentos e tudo mais, fiquei na dúvida se era eclético. Conclusão: é uma mistura dos dois!
Este museu foi construído no estilo Art Déco, que em si, é um estilo eclético, juntando construtivismo, cubismo, modernismo, bauhaus, art nouveau e futurismo. "No padrão decorativo do Art Déco predominam as linhas retas ou circulares estilizadas, as formas geométricas e o design abstrato; com isso é possível afirmar que o Art Déco dirige-se ao moderno e às vanguardas do início do século XX" (definição tirada do site do Itaú Cultural).

O Museu de Zoologia tem sua hitória atrelada à do Museu Paulista, já que o acervo que ele contém hoje (história natural), veio do Museu Paulista. Além disso, na década de 60 ambos os museus passaram a pertencer à Universidade de São Paulo.










Museu de Zoologia - USP
Créditos da foto: www.saopaulo.sp.gov.br


4ª "parada": Casarões da Família Jafet

 Seguindo com o tour, passamos com o ônibus na frente dos 3 casarões da Família Jafet também presentes no bairro do Ipiranga. Aqui um pouco da relação entre a família e a cidade de São Paulo.
Os Jafet's (libaneses) chegam no Brasil a convite de D. Pedro II para instalar a indústria têxtil em SP. Portanto, os Jafet's tiveram grande papel no desenvolvimento da cidade.
E porque eles escolheram o bairro do Ipiranga? Por dois motivos. O primeiro é que o bairro era um ponto estratégico: estava perto das indústrias e perto do ponto de Santos. O segundo motivo é que a região já abrigava outros casarões.
Ao passar pelas casas, percebi que uma delas estava à venda, e então um dos participantes perguntou se essas casas (tão importantes historicamente)  poderiam ser vendidas. Pergunta interessante. E a resposta é sim; entretanto eles não podem mudar a estrutura e nem a fachada da casa, já que ela é tombada.











Dois dos casarões da família Jafet
Créditos da foto: www.skyscrapercity.com


5ª "parada": algumas observações rápidas

- Parque D. Pedro II: fundado em 1922

- Casa das Retortas. (retorta = lugar onde se guardava carvão coque, que é utilizado para fazer gás). Foi por muitos anos, a fábrica que gerou energia a gás para abastecer a cidade de SP, ou melhor, seus lampiões. A Casa das Retortas foi construído no estilo fabril inglês. Hoje está sendo "reformado" para se tornar o Museu de História de São Paulo.

- Palácio das Indústrias. Foi projetado por Ramos de Azevedo e inaugurado em 1924. Em 1992, se tornou sede da prefeitura para a prefeita Luiza Erundina. E hoje é onde funciona o Catavento.

- Mercado Municipal. Também foi projetado por Ramos de Azevedo. É pertencente ao estilo Art Decó e possui uma grande quantidade de ornamentos, em sua maioria símbolos que remetem a função do prédio (mercado).
Uma curiosidade é que era para o Mercado Municipal ter sido inaugurado em 1932. Entretanto, devido à Revolução Constitucionalista de 1932 ele serviu como depósito de armamentos e por isso foi inaugurado somente em 1933.

Casa das Retortas
Créditos da foto: www.base7.com.br
Palácio das Industrias
Créditos da foto: www.metodo.com.br
Mercado Municipal de SP
Creditos da foto: www.acroweb.com.br
Detalhe da fachada do Mercado Municipal


























































Esse post, ficou muito mais longo do que eu imaginava e tinha mais uma infinidade de coisas sobre as quais eu queria escrever. Mas vou fazer isso em posts mais definidos.


Esse ainda não foi o fim das construções com estilo eclético em São Paulo, já que no post "São Paulo sob uma visão modernista" vou falar sobre a FAU-USP Maranhão.

Vale a pena conhecer São Paulo e visitar seus museus!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Queridos leitores,

neste sábado terei a maravilhosa oportunidade (por que é difícil conseguir vaga) do Giro Cultural - A USP e a São Paulo Modernista.

Muito provavelmente escreverei um tema sobre o assunto até semana que vem.

Agradeço a compreensão de vocês!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Escrever é uma arte, assim como saber ler

Bom, o nome desse blog está ligado à história da arte, mas quando eu o criei eu pensei em algo muito mais abrangente.
Por isso hoje vai um post sobre leitura (que pra mim também é arte), pontuando as minhas colunas favoritas.

As vezes eu me pego pensando que sou diferente de algumas meninas da minha idade. Enquanto muitas passam o dia vendo blogs de maquiagem e tumblrs (isso não é uma crítica), eu prefiro gastar meu tempo lendo colunas. Quantitativamente eu leio muito menos, ok, mas culturalmente eu aprendo muito mais.

Por aqui eu não sei, mas no twitter (@annaondeck), não é segredo pra niguém que eu sou apaixonada pelo Manhattan Connection (@manhattanfans). Não sei se é por esse motivo, mas 3 das minhas colunas favoritas são de apresentadores do Manhattan Connection.

Vamos a elas:

1) Coluna do Lucas Mendes na BBC Brasil: ele escreve sempre às quintas feiras. A coluna trata de uma infinidade de assuntos, que vão desde política até a indústria da moda. E tudo é dito de forma simples, genial e com uma linguagem extremamente simples.
O interessante é que a maioria dos assuntos tratados na coluna do Lucas, viram pauta do Manhattan Connection (que é apresentado aos domingos às 23h05 na Globo News, com reprises às segundas-feiras às 05h05, 11h05 e 17h05), o que faz com eles sejam amplamente debatidos nas bancadas do programa (em SP, NY e Veneza).
Dica: a minha coluna preferida do Lucas é a que fala sobre a indústria da moda, mas todas são maravilhosas.

Para acessar todas as colunas do Lucas Mendes no site da BBC Brasil, acesse o site http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130531_arquivo_lucasmendes_2013.shtml

2) Coluna do Caio Blinder na Veja: é atualizada diariamente.
Além de ter uma memória maravilhosa (o que se percebe claramente no Manhattan Connection), o Caio escreve maravilhosamente bem sobre política externa (sobretudo conflitos que vem ocorrendo na Ásia e EUA).
 O mais interessante é que ele, na maior parte das vezes, lê os comentários que seus leitores fazem e dá uma espécie de "prêmio", chamado colher de chá, para aquele comentário com o qual ele mais simpatizou.
É uma coluna muito boa para quem não tem tempo de ler todo o jornal, mas quer ter uma visão do que está ocorrendo nó Oriente Médio ou nos EUA.

Para acessar a coluna do Caio Blinder no site da Veja, acesse:
http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/
Para seguir o Caio no twitter: @caioblinder

3) Blog do Guga Chacra no Estadão: descobri há não muito tempo, mas estou encantada. Já havia visto o Guga em alguns noticiários da Globo News e logo percebi que ele é inteligentíssimo. 35 anos, formado em jornalisto, e mestre em Relações Internacionais pela Columbia University.
O blog do Guga trata de assuntos muito parecidos com os da coluna do Caio, mas na minha opinião ele ainda mostra uma parte cultural do assunto.

Eu nunca pensei muito como é Beirute, mas o texto de hoje  ("O que é Beirute? Uma fantástica capital mediterrânea em meio a guerra e inimigos"), combinado com as fotos que ele posta no instagram (que por sinal, eu amo) me fizeram viajar da tela do computador até Beirute. Eu realmente me senti como se estivesse ali, vivendo e vendo tudo aquilo.
Além disso, assim como nas colunas do Caio, o Guga consegue mostrar de uma forma bem simples o que está acontecendo no Oriente Médio (algumas vezes, ele fala diretamente da fonte).

Para acessar o blog do Guga Chacra no site do Estadão:
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/
Para seguir o Guga no twitter e no instagram: @gugachacra

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Eu queria falar também, sobre o site do Pedro Andrade (www.pedroandradetv.com), mas esse post já está muito longo, então fica para uma próxima vez.
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Ler é essencial para adquirir cultura e saber o que está acontecendo no mundo e à sua volta, é ainda mais importante.





segunda-feira, 27 de maio de 2013

I'm back!

Durante pelo menos o último ano eu sempre dizia que estudar em um colégio voltado para o vestibular e com provas todos os dias era difícil. Isso porque eu ainda não sabia o quão cansativo e desgastante é estudar na USP e fazer estágio: saio de casa às 6h e chego 23h30, durante a semana e ainda tenho aula aos sábados de manhã.

Apesar de tudo, depois de uma longa semana cheia Análise Conformacional (que apesar de ser difícil eu estou amando), Energia Livre de Gibbs e Física Quântica, eu percebi que escrever sobre arte aqui no blog me faz muita falta. Porque a arte é um dos meus hobbies, eu me sinto bem quando passo os conhecimentos que tenho sobre ela.

Bom, acho que além de dizer que eu sou apaixonada por arte, eu nunca me expliquei muito bem isso por aqui. Já que depois de aproximadamente um ano e meio eu estou voltando a postar algo, tenho certeza que sempre há tempo para um recomeço, não é?

Meu nome é Anna (com 2 n's, por favor!) e olhando para trás percebo que a arte sempre esteve na minha vida. Quando eu tinha 10 anos, minha mãe me inscreveu para fazer aulas de violoncello em uma "escola pública de música" - o Projeto Guri - por um acaso do destino (ela foi na escola inscrever minha irmã em aulas de violino e acabou sabendo dessa vaga). Eu nunca tinha ouvido falar sobre um violoncello na vida, apesar de já ter comparecido a espetáculos musicais e ter ouvido muito minha tia escutar seus CD's de óperas. Aceitei o desafio e fui de mente aberta à primeira aula. Conclusão, me apaixonei pelo instrumento e a música se tormou uma parte fundamental da minha vida. Um ou dois anos depois fiz uma prova para entrar na ULM - Universidade Livre de Música/ Tom Jobim - atual EMESP - Escola de Música do Esdtado de São Paulo - e consegui a vaga. Depois de alguns anos consegui entrar para a EMIA - Escola Municipal de Iniciação Artístia - onde tive as maravilhosas oportunidades de me apresentar na Galeria Olido, no teatro João Caetano, no Memorial da América Latina e no Brooklin Fest, ao lado de um famoso músico da MPB (lastimavelmente me esqueci do nome dele). Bom, minha irmã que começou a fazer violino no mesmo ano que eu, logo saiu das aulas para fazer Ballet no Teatro Municipal; com isso, tive também a oportunidade de presenciar bélissimas apresentações de dança clássica e contemporânea.  Em 2010, ao entrar no colégio onde estudei durante o Ensino Médio, decidi sair da EMESP, pois não tinha tempo para estudar para todas as provas e treinar violoncello ao mesmo tempo (praticar um instrumento, requer muito treino). Agora, olhando pra trás, foi uma das piores decisões que fiz na vida.

Nesse novo colégio, comecei a ter aulas de História da Arte e simplesmente fiquei ainda mais apaixonada por arte. Tive um professor maravilhoso no 1º ano, que me fazia ter sede de procurar mais e mais coisas. Foi aí que tive a ideia de criar esse blog para escrever sobre algo que realmente me fascina.

Foi nesse meio tempo que decidi que queria estudar nos EUA, pois assim, poderia fazer um curso de Farmácia e de História da Arte ao mesmo tempo (minhas duas paixões). Infelizmente, desisti pouco tempo depois, pois não tive o apoio que precisava de instituições que auxiliam alunos brasileiros a irem estudar em universidades americanas (minha família não tinha como pagar a mensalidade daquelas univesidades). Isso foi muito triste pra mim, já que universidades brasileiras não têm um curso específico de História da Arte.

Fiquei no Brasil e estou cursando Farmácia. Meu sonho é poder, no futuro, sair do Brasil, para fazer alguma especialização voltada à arte.

A arte sempre esteve presente na minha vida, mesmo que eu não tenha percebido: quando minha tia ouvia seus CD's de óperas, na viagem que eu fiz à Atlanta em 2009 e fiquei fascinada com a arquitetura do Georgia Aquarium, ...

A arte está em todo lugar, basta olhar e querer ver. Muitos dizem que não tem tempo de ir à museus para apreciar a arte. Mas será que a arte é só aquilo que está nos museus?! E todo o resto que está em nossas volta? As construções, as roupas, os graffitis, os filmes, peças de teatro, as músicas do rádio...
Pense sobre isso e mantenha a mente aberta para sempre aprender mais e mais, porque apesar de tudo conhecimento e cultura nunca são demais.


Bom, quanto à minha volta... Vou tentar postar no blog pelo menos 2 vezes por mês, porque escrever sobre arte realmente é algo que me fez falta durante os últimos meses.

Sejam bem-vindos de volta!